POLICIA E DENÚNCIA


Promotor invade casa e dá oito tiros em caixa de som durante Réveillon


O promotor de Justiça do Ministério Público Estadual Adriano, Jorge Correia de Barros Lima, foi detido em flagrante pela Polícia Militar de Alagoas e levado para a Central de Flagrantes 1 de Maceió. Ele atirou várias vezes em uma caixa de som de uma casa no condomínio Aldebaran Beta, em Maceió, na madrugada desta quarta-feira (1). O condomínio é considerado de luxo.
Segundo o boletim de ocorrência, três mulheres comemoravam o réveillon com um aparelho de som em uma residência perto da do promotor quando ele atirou no aparelho. O promotor teve a arma apreendida, prestou depoimento e foi liberado.
O promotor é coordenador do Caop (Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça), em Maceió. Procurado, ele afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto.
O Ministério Público Estadual informou que “não compactua com qualquer desvio de conduta e vai adotar as medidas legais cabíveis ao caso.”
“Olhe aqui, a polícia em frente à casa do promotor, que deu oito tiros naquela casa ali. Inclusive, tinha uma senhora de 93 anos, sentada no sofá, um pouco atrás onde ele deu os disparos. Espero que ele seja levado e que a lei seja cumprida”, disse uma mulher em um vídeo que circula nas redes sociais.

Morte de pedreiro por atropelamento e mistério na apuração


Um ciclista foi atropelado na avenida principal Quadramares por volta das 6 horas de hoje e encaminhado em estado grave para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. No Renault Capture que atingiu a vítima estava uma família que voltava de uma festa de reveillon.
O ciclista era o pedreiro Valmir Pedro de Brito, de 43 anos, que seguia na faixa preferencial para bicicletas e foi surpreendido pela invasão do veículo.
O caso tem alguns fatos estranhos. Um deles é que o motorista causador do atropelamento não foi identificado. Testemunhas disseram que era um homem quem conduzia o automóvel, mas ele alegou que seria a esposa. No local onde o ciclista foi atingido pelo carro, os vizinhos, dentre os quais o advogado Diego Lima, cobravam que os agentes do Batalhão de Policiamento de Trânsito realizassem o teste do bafômetro com o casal, cujos nomes não foram revelados. Em meio à confusão, Diego disse que por pouco não foi preso. Imagens da abordagem dos policiais ao advogado circularam pelos grupos de WhatsApp atribuindo a ele o crime, o que não procede.
“Eu fui cobrar a realização do teste do bafômetro porque claramente os policiais estavam tentando proteger o responsável pelo atropelamento que estava embriagado. Soube que é um usineiro, dono de uma loja de motocicletas. Ele foi visto por duas pessoas dirigindo o veículo no momento do atropelamento, mas quer dizer que a esposa é que estava conduzindo porque ela não estava embriagada”, disse Diego.
Daniel Alves, uma das testemunhas do atropelamento, acusou o empresário de agressão física: “Ele ia fazer uma ultrapassagem pela direita quando acertou o rapaz. Quando o carro parou, eles trocaram de lugar. Ele ainda me bateu. Tem dinheiro, né? Eu tenho certeza que era ele dirigindo”, disse.
A família e as testemunhas foram levadas para a Central de Polícia, onde o teste do bafômetro foi realizado somente três horas depois. Mesmo assim, o nível de embriaguez do suspeito era alto, embora não tenha sido divulgado o número exato. O representante do BPTran, Emmanoel Cavalcante disse que o bafômetro não foi utilizado no local do crime porque havia “muita confusão”. “O exame foi feito na delegacia e não prejudicou em nada. No rapaz, deu positivo, mas infelizmente pelo processo, o delegado não deixou revelar o valor. Mas, deu alto e criminal. O que eu posso dizer é isso”.
O delegado Luiz Gonzaga está conduzindo o caso e não concedeu entrevistas à imprensa. No início da tarde, comentava-se que o casal seria liberado.

ParlamentoPB

Ataques a agências bancárias da Paraíba têm queda brusca em 2019


Os ataques a banco estão em declínio na Paraíba. É isso, ao menos, o que atesta o “Mapa da Violência” do Sindicato dos Bancários do Estado da Paraíba, que desde 2011 monitora todos os registros desse tipo de crime em território paraibano. Em 2019, pois, foram apenas 22 assaltos do tipo, o menor índice desde que o levantamento começou a ser realizado.
A diminuição é tão evidente que os números de 2019 são três vezes menores do que os registrados em 2018, que detinha até então a menor marca. A propósito, o gráfico mostra bem esse declínio. Em 2011, quando o mapa foi realizado pela primeira vez, foram 72 ocorrências em um ano. E esses números, com algumas oscilações, foram crescendo até chegar ao ápice em 2015, quando 132 registros do tipo foram feitos na Paraíba.
De lá para cá, no entanto, os números começaram a cair: 105 em 2016, 81 em 2017, 66 em 2018 e 22 em 2019.

Tipos de crimes

Em 2019, dos 22 registros, 11 deles foram explosões de caixas eletrônicos, o tipo de crime contra bancos que historicamente é o mais comum de todos. Foram registrados ainda dois assaltos, cinco arrombamentos, três tentativas de assalto e uma saidinha de banco.
Em todas as modalidades, 2019 foi o ano mais tranquilo, de acordo com o Mapa da Violência do Sindicato dos Bancários.
Em sentido contrário, as explosões e as saidinhas tiveram seus ápices em 2015, com 76 e 14 ocorrências respectivamente. Já os assaltos, os arrombamentos e as tentativas de assaltos tiveram seus ápices em 2013, com 17, 35 e 18 ocorrências respectivamente. Com informações do G1/PB.

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