PARAIBA

Tovar vai consolidando seu nome dentro do grupo

Tovar Correia Lima, que largou temporariamente o mandato parlamentar em troca de uma secretária na gestão de Romero Rodrigues, vem se consolidando como provável candidato do grupo à sucessão de Campina Grande.
Pelo menos, tem articulado melhor a pré-candidatura superando, e muito, o rejeitado Bruno Cunha Lima, que não é bem-vindo como possa parecer. Tovar, ao contrário, conta com o ex-senador Cássio Cunha Lima e Cia.
A notícia mesmo é que o PSDB quer lançar o deputado Tovar, atualmente secretário de Planejamento de Campina Grande, a sucessão do ex-tucano Romero Rodrigues.
Como muita água deverá rolar por baixo da ponte, é preciso esperar pouco para ver se essa pré-candidatura se sustenta até o período das definições. O que é fato, no entanto, é que as projeções estão sendo feitas em torno do tucano.


Deputados citados na delação de Livânia emitem Notas de esclarecimentos e negam envolvimento



Após verem seus nomes envolvidos em uma citação da ex-secretária de Estado da Administração, Livânia Farias, perante o Poder Judiciário, no âmbito da Operação Calvário. Os deputados Branco Mendes, Efrain Filho, Tião Gomes e Genival Matias emitiram Notas neste domingo (05) e lamentaram as acusações.
Vejamos as Notas
Nota do deputado Branco Mendes
Durante toda a minha vida sempre procurei me nortear pelos princípios da ética, moralidade, verdade e transparência. Tanto é verdade que nesses quase 30 anos de vida pública não tenho uma mancha, processo ou conta rejeitada. Posso andar de cabeça erguida em qualquer lugar, pois prezo por valores sagrados, pelos ensinamentos dos meus saudosos pais e, principalmente, pela admiração das minhas três filhas.
Não abaixarei a minha cabeça um minuto, pois não serão acusações irresponsáveis e mal interpretadas que macularão o maior patrimônio que conquistei na vida, que são a minha honra, seriedade e a vontade de fazer o BEM pelos paraibanos. Digo tudo isso sem hipocrisia e sem medo algum. Seguirei firme nos meus propósitos e crenças, tendo a certeza de que o tempo há de restabelecer toda a verdade.
Branco Mendes












Nota de Esclarecimento do deputado estadual Genival Matias
Em primeiro lugar, quero deixar claro que confio e apoio as investigações da Operação Calvário em todas as suas fases, porém, me causou surpresa a citação sem provas do meu nome em depoimento, sobre uma suposta entrega de recursos.
Afirmo que não tenho qualquer participação nesses fatos e tenho a tranquilidade de não ter recebido absolutamente nada além do que foi declarado oficialmente no período eleitoral.
Estou à disposição da Justiça para esclarecer quaisquer fatos e desde já disponibilizo meu sigilo bancário e fiscal.
Sigo confiando na justiça e respeitando às instituições.
Genival Matias, deputado estadual
NOTA À IMPRENSA de EFRAIM FILHO
Quem não deve, não teme: coloco meu sigilo bancário, telefônico e fiscal a disposição da justiça. 
Tomei ciência pela imprensa da citação do meu nome, nas investigações em curso, como que no ano de 2014 tivesse recebido ajuda de campanha para apoiar a chapa do então governador. Absolutamente nego essa ilação feita contra mim, sem apresentar uma prova ou sequer uma data. As contas da minha eleição 2014 foram analisadas, julgadas e aprovadas pela justiça eleitoral. 
Ao rechaçar totalmente essa inverídica acusação, e mesmo sem estar no rol de investigados pela operação, coloco meu sigilo bancário, telefônico e fiscal a disposição da justiça. Quem não deve não teme.
Efraim Filho











Nota do deputado Tião Gomes
Rechaço com veemência toda e qualquer citação inverídica que aponta recebimento de recursos ilegais por minha pessoa. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo que a verdade será restabelecida. Em 40 anos de atuação na vida pública, tendo oito mandatos de deputado, nunca me envolvi em nenhum ato ilícito e meu patrimônio é condizente com minha realidade. Neste momento, coloco-me inteiramente à disposição da Justiça, mesmo sabendo que meu nome não está inserido entre os investigados.
Nunca tratei qualquer assunto sobre recursos com o deputado Edmilson Soares e tampouco autorizei que alguém tratasse ou recebesse valores em meu nome.
Coloco meu sigilo bancário, telefônico e fiscal à inteira disposição, reafirmando que nossas campanhas foram realizadas dentro da lei e feitas com dinheiro limpo tendo todas as contas aprovadas pela justiça eleitoral. Portanto, nada devemos e nada tememos. Confiamos na Justiça.
Tião Gomes
Deputado Estadual


Ricardo Coutinho e o ditado “Quem disso usa, disso cuida” – 


“Quem disso usa, disso cuida”, nunca um ditado popular fez tanto sentido na Paraíba. Ao ouvir-se os audios vazados da Operação Calvário a mascara do ex-governador paraibano Ricardo Coutinho cai, a farsa vem a tona e a descoberta de um artista que criou um personagem para justificar seus arroubos, ou roubos como queiram.
Além de estar sendo acusado de  envolvimento e chefia de negociações de propina investigadas no âmbito da Operação Calvário, as gravações feitas por Daniel Gomes da Silva têm mostrado que o empresário também mantinha conversas de natureza política com Ricardo Coutinho, desmanchando a figura de um líder austero e forte, e que se preocupava com o destino dos paraibanos. Na verdade a preocupação era a manutenção rígida do esquema mantido como duto de propina e sua manutenção como chefe.
O ex-governador detonava sua vice Lígia Feliciano e seus familiares com uma certeza quase total de que descobririam a farsa logo no inicio e na cabeça dele a família se beneficiaria, sem nenhuma preocupação com o “Projeto” e sim com sua “Botija da Sorte”, as preocupações com o pleito eleitoral de 2018, mostra um Ricardo Coutinho preocupado de sair do governo para Lígia Feliciano assumir. Para ele, havia o perigo de ela dar “um cangapé” na equipe ou na quadrilha.
Ricardo Coutinho sabedor que “Rei morto, rei posto”, ponto que usou para crescer e destronar seus ex-aliados por toda sua vida pública, coloque-se ai desde o PT, até chegar aos Cartaxos, passando claro por Cunha Lima, Maranhão e outros na sua trajetória de glorias politicas, sempre com um discurso de austeridade com os recursos públicos.
Ricardo Coutinho se mostra tão desconfiado com os aliados que um a um deixou na sua carreira política para trás quem em algum dia serviu como aliado, preocupado com a vice a época, o ex-governador queria amarrar a gestão para não ter como perder o que elaborou com o tempo no emaranhado palaciano deixando o governo engessado para quem fosse colocado lá.  O problema para Ricardo Coutinho, era que caso Lígia assumisse o governo, seu marido o experiente deputado Damião saberia desfazer os pontos  dados por Ricardo e saberia desmanchar a quadrilha que ali se colocou. Chamar Damião Feliciano de complicado é um elogio para o pedetista, nesse jogo de xadrez criado no Governo, o melhor foi ser peão.
Para os Felicianos não terem sidos contaminados com a podridão de roubos feitos na gestão não passa de um novo capitulo que deve ser colocado no currículo, pois contaminados pelas delações, parte importante dos aliados estão no jogo como parte atuante do roubo que o Estado sofreu, logo a desconfiança de Ricardo em não abrir mão do poder em nenhum momento teve haver com os paraibanos.
“Quem disso usa, disso cuida” não fez Ricardo Coutinho se preocupar em nenhum momento com o bem estar dos paraibanos, mas sim o bem estar se sua quadrilha e de seu bolso. Os áudio vazados retiram a mascara e a imagem de bom moço, expõe uma criatura preocupada com o que tem levado de vantagem, “13º” em propinas e desvios. O discurso austero de sua manutenção a frente do Estado, abrindo mão de uma candidatura vitoriosa ao Senado, não foi para proteger os paraibanos dos Felicianos, mas sim para proteger os seus “bens”, afinal para ele Senado é lugar para dormir”.
Esperemos mais cenas dos próximos capítulos, e quem escapará da quadrilha.


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